sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Europa quer proibir photoshop

Preocupados com a possibilidade de meninas e mulheres se sentirem excessivamente pressionadas a corresponder às imagens presentes nas revistas de beleza, submetidas a procedimentos digitais e lipoaspiração, legisladores britânicos e franceses tentam obrigar publicitários a serem mais realistas.

Segundo as propostas desses legisladores, anúncios contendo fotos alteradas de modelos seriam obrigados a trazer mensagens revelando o emprego de efeitos digitais.


"Quando adolescentes e mulheres olham para tais fotos nas revistas, elas acabam se sentindo infelizes consigo mesmas", disse Jo Swinson, parlamentar britânica do Partido Liberal Democrata. Os liberais democratas - terceiro maior partido da Grã-Bretanha, depois de trabalhistas e conservadores - adotaram este mês a proposta de Jo, que prevê um sistema de rótulos, como parte de sua plataforma oficial.

O partido quer banir completamente as fotos alteradas em anúncios destinados a crianças com menos de 16 anos.


Na semana passada, a legisladora francesa Valerie Boyer, do partido do presidente Nicolas Sarkozy, apresentou uma medida parecida na Assembleia Nacional, a câmara inferior do parlamento. Ela argumentou que as imagens alteradas estavam prejudicando a capacidade das jovens mulheres de controlar seus próprios destinos. "Essas fotos podem levar as pessoas a acreditarem em realidades que, com frequência, não existem", disse ela.


Na França, onde os cartazes e anúncios nas farmácias beiram a obscenidade, é cada vez maior a preocupação com os distúrbios alimentares, e muitas jovens mulheres se mostram obcecadas pela magreza. Valerie foi a grande defensora de uma lei que previa a proibição de páginas na internet que pareciam encorajar a anorexia e a bulimia. Mas tal proposta perdeu força depois de ser aprovada pela Assembleia Nacional no ano passado.


Na sua tentativa de livrar a mídia de imagens enganadoras, Valerie quer ir ainda mais longe do que os liberais democratas britânicos.


A lei proposta por ela exigiria rótulos de alerta acompanhando as fotos retocadas, tanto as publicadas em conteúdo editorial quanto as que fazem parte de anúncios. Os infratores poderiam enfrentar multas de 37,5 mil, ou quase US$ 55 mil, o equivalente a até 50% do custo de uma peça publicitária.


Apesar de considerada em muitas redações como eticamente ambígua, a manipulação digital de fotos foi verificada em alguns casos de destaque na mídia francesa. Em 2007, por exemplo, a revista Paris Match, dotada de boas relações políticas, publicou uma foto de Sarkozy passeando de canoa durante as férias em New Hampshire na qual a cintura avantajada do presidente foi digitalmente retirada da imagem. Uma revista concorrente revelou o embuste, publicando cópias da foto antes e depois da manipulação.


Nem todos os retoques são tão flagrantes. Mas pequenas melhorias - um pouco de correção de cores ou alisamento de texturas, por exemplo - são amplamente empregadas mesmo nas fotos das agências de notícias, disse Derek Hudson, fotógrafo residente em Paris, apesar de ele ter acrescentado que "criaria caso" se um editor aplicasse o procedimento a uma foto de sua autoria.
Nas revistas de beleza, é claro, os retoques são a regra. "Nunca vi, e duvido que alguém um dia veja, uma foto de moda ou beleza que não tenha sido retocada", disse Hudson.


Com a ilusão à espreita em tantos lugares, o fotógrafo afirmou não acreditar que coibir as alterações possa produzir o efeito desejado. "Infelizmente, vivemos em um mundo retocado", disse ele. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo


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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Campanha de Dilma na Web terá marqueteiro de Obama - Stuart Grudgings

O homem que liderou a estratégia revolucionária de Internet de Barack Obama durante a campanha presidencial do ano passado acredita que métodos semelhantes podem transformar a política no Brasil e ajudar a eleger a primeira presidente mulher no país.

A empresa de Ben Self, Blue State Digital, foi contratada como consultora para uma estratégia online da campanha da ministra Dilma Rousseff, que provavelmente será a candidata do PT na eleição presidencial de 2010.

Como chefe da campanha digital de Obama, Self foi essencial na criação de uma enorme base de apoio que ajudou a levar Obama à Casa Branca e levantar 500 milhões de dólares para a campanha online do democrata, número recorde de doações.

"Engajamento político desse nível nos Estados Unidos também é algo novo", disse à Reuters em entrevista por telefone, de Washington. "Não há porque esse tipo de engajamento político não ser aplicado em outros países".

Self, que visitou Brasília este mês para encontro com Dilma, afirmou que sua companhia está trabalhando com uma parceira local para ajudar o PT a planejar a campanha, e que deve ter um papel maior quando a campanha começar de fato.

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, parece precisar da mágica de Obama.
Dilma, que não tem o carisma do popular presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está bem atrás do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), nas pesquisas de opinião, e parece faltar uma mensagem estimulante, como os gritos por mudança da campanha "change" de Obama que inspiraram seus eleitores.

Self não quis comentar as qualidades de Dilma como candidata, mas disse acreditar que a Internet, atualmente, é pouco usada como ferramenta de campanha no Brasil, e que ela poderia ser usada de forma eficiente para ajudar a campanha da ministra.

Seu envolvimento segue o debate nacional travado no Congresso sobre o uso da Internet em campanhas, com deputados estudando mudanças nas lei eleitorais para restringi-lo.
Lula, que tem que chancelar qualquer proposta de lei aprovada pelo Congresso, tem apoiado publicamente o uso irrestrito da Internet em campanhas eleitorais.

CRESCE O ACESSO À INTERNET
Embora milhões de brasileiros ainda não possuam acesso direto à Internet, este acesso vem crescendo bastante nos últimos anos, com o bom crescimento econômico do governo Lula ajudando milhões a saírem da pobreza para a nova classe média.

"Claramente, há uma grande parcela da população no Brasil que têm acesso à Internet --de 60 a 70 milhões, dependendo da pesquisa", disse Self. "É um grande grupo de pessoas do qual tirar adeptos".

Entre os obstáculos enfrentados por esse plano de arrecadação pela Internet no Brasil está o parco uso de cartões de crédito e a corrupção, que continua forte na política e pode impedir doações.

Assim como nos EUA, a estratégia no Brasil provavelmente buscará voluntários com entusiasmo e acesso à Internet, que serão encorajados a estimular o boca-a-boca em seus bairros e convencer eleitores a votarem em Dilma.

"Os detalhes ainda devem mudar em relação à arrecadação, à organização. Mas a base do plano é criar um relacionamento bem sucedido a longo prazo entre a população e os candidatos do partido", disse Self.

Durante a campanha norte-americana, por exemplo, eleitores de Obama podiam baixar listas de pessoas em seus bairros que seriam alvos potenciais para votos e doações.

"Talvez isso funcione no Brasil e talvez não funcione, mas é o tipo de ideia, como pegar um apoiador da Internet e transformá-lo em ação política", disse.

sábado, 19 de setembro de 2009

Twitter busca valorização de sua marca

A rede social Twitter, que, atualmente, conta com mais de 44 milhões de usuários em todo o planeta, dá mais um passo na tentativa de alavancar suas receitas e angariar uma imagem de ferramenta lucrativa no segmento de internet. A companhia está em fase de conclusão de uma rodada de capitalização que deverá avaliar a sua marca e seus negócios em mais ou menos US$ 1 bilhão.

O objetivo da rede social é conseguir, por meio dessa avaliação, demonstrar que é um negócio viável e que pode angariar lucros para outras empresas por meio de suas ferramentas ou de uma futura oferta pública de ações. A ideia do microblog é conseguir levantar cerca de US$ 50 milhões com as suas operações. Anteriormente, em uma rodada realizada em fevereiro, a rede havia sido avaliada em US$ 250 milhões de dólares.

Com grande popularidade entre os internautas de todo o planeta, o Twitter é tido como a rede social de maior repercussão e de maior crescimento do ano de 2009, o que impulsiona os seus dirigentes a começar a desenvolver maneiras de captar lucros e recursos por conta da alta audiência - como, por exemplo, a exploração e comercialização de espaços e de ações publicitárias.

Com informações da Reuters e da Folha de S.Paulo.

Twitter abre as portas para publicidade

A rede social de maior sucesso do momento quer tentar estender a repercussão que vem obtendo junto ao público internauta também ao mercado publicitário. Nessa última quinta-feira, 10, o microblog publicou em sua página oficial uma atualização de seus "Termos de Serviços", conjunto de regras que visam estabelecer padrões para a publicação de mensagens e, também, para a utilização da rede como espaço publicitário.Sem criar novas regras ou diretrizes claras para a exploração da publicidade no microblog, o criador da rede social Biz Stone, que assina o texto, declara que a rede está ávida por uma aproximação maior com o mercado publicitário. "Nós estamos de portas abertas para publicidade", diz o texto.

De acordo com o comunicado, prevalecem as determinações já anunciadas pela rede, que permite a exploração de conteúdo comercial por meio de mensagens direcionadas, do campo de buscas ou pela simples divulgação geral de "tweets".

De acordo com os mais recentes dados divulgados pela empresa de consultoria comScore, o Twitter conseguiu ultrapassar o patamar dos 44 milhões de usuários em um único mês, ultrapassando redes sociais mais tradicionais, como o Orkut. Em um período de um ano - considerando desde o mês de junho de 2008 até o mesmo mês de 2009 - o microblog obteve um crescimento de 1460%.

FONTE: M&M Online

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

The Summit

Precisamos ouvir o que está sendo dito por grandes líderes no mundo, para que não nos sintamos enfraquecidos em nossos valores e continuemos a liderar.

Se você ainda não ouviu falar nesse evento "The Summit", preste a atenção, pois é a primeira vez que será realizado aqui em Aracruz, e no nosso estado. Acontecerá nos dias 27 (tarde e noite)e 28 (manhã e tarde) de novembro, no auditório de Eventos da PIBARA onde teremos uma grande celebração que dignifique ao nosso Deus, num evento de muita qualidade para pastores, líderes evangélicos, empresários, profissionais liberais e executivos.

The Summit é promovido pela Willow Creek Comunity, sediada em Chicago – EUA. Trata-se de uma conferência cujos palestrantes são pessoas que influenciam diretamente suas comunidades através de projetos/programas/ ministérios que foram criados dentro das oportunidades locais e estão transformando pessoas.

Alguns dos palestrantes: Pr. Bill Hybels, Tony Blair (Ex-primeiro ministro da Inglaterra), Bono (Vocalista do U2), Gary Hamel (Professor da Harvard), David Gergen (Consultor de 4 ex-presidentes americanos) – veja o link dos palestrantes que já participaram e serão palestrantes deste evento.

Não deixe de olhar o cartaz e navegar pelo site abaixo para obter mais informações. São apenas 400 inscrições, o preço até dia 25 de setembro está em R$ 85,00 – aproveite a oportunidade e participe de um evento que fará a diferença na sua visão e ministério.

http://www.willow. com.br/df. asp - local, data, valores
http://www.willow. com.br/lead. asp - vídeo sobre liderança
http://www.willow. com.br/speakers. asp - preletores The Summit

Precisamos investir em liderança se queremos mudar mudar o mundo!

Luciano Estevam GomesPastor Titular da PIBARAPrimeira Igreja Batista em Aracruz - ES
prluciano@pibara.org.br - www.pibara.org.br

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Tempo. O mais cobiçado de todos os luxos*

Descartando todas as materialidades do mundo, a Rainha Elizabeth I proferiu, em 1603, como últimas palavras, “todas as minhas posses por uma fração de tempo.”

Para Francis Bacon, “escolher o seu tempo é ganhar tempo”.

Plutarco reflete que “ter tempo é o bem mais precioso para quem aspira grandes coisas.”

Benjamim Flanklin alerta: “Lembre que tempo é dinheiro.”

Michaelangelo completa: “Não há dano maior que o tempo perdido”, ao que Teofrasto reforça, pois: “Tempo é o maior valor que o homem pode gastar”.

E é o tão valioso que, segundo Honoré de Balzac, “o tempo é o único capital de quem só possui a fortuna de sua inteligência.”

Charles Darwin complementa: “Conseguimos realizar os nossos propósito economizando os minutos.”

Enfim, diria José Saramago, de forma prática, “não tenhamos pressa, mas não percamos tempo.”

Esse luxo – do latim luxus (abundância, refinamento), de lux (luz), de luxuria (luxúria), ou mesmo, no pensar do sociólogo Michel Maffesoli, de luxado (fragilizado, não funcional)-, como todos os demais, é relativo. Mas seu proveito sábio por certo demonstra status, prestígio, elegância, sofisticação, inteligência, bom gosto e bom-senso, estilo e distinção.

Aproveitando a deixa para um silogismo-repente, se o tempo é o mais sofisticado de todos os luxus, que tal refletir sobre o tempo que se “dá-recebe-retribui” nas trocas que efetivamos durante o dia-a-dia? O que ser rouba dos demais, e o que se ganha para todos? O que fica, eternizando momentos, e o que se esvai, levando o tempo e dinheiro?

Nos corredores das organizações e nas esquinas da vida, há cada vez mais oportunidades para os bons gestores de tempo.

Ora pois, já diria Leonardo da Vinci, “o tempo dura o bastante para aqueles que sabe aproveitá-lo”

E fez-se luz.


* Esse texto é resumo da matéria escrita por Marina Pechlivanis (sócia e diretora da Umbigo do Mundo, Mestre em comunicação e consumo pela ESPM e integrante da GEA “Grupo de Estudo Acadêmico” da AMPRO.

sábado, 12 de setembro de 2009

O Marketing de cultivo - por Felipe Morais

A Internet é uma mídia em que todos nós, profissionais estamos aprendendo como trabalhar. Estamos entendendo o novo consumidor, o poder das redes sociais; entendendo como esse consumidor compra, pesquisa, interage. Sabemos que o consumidor hoje está com o poder, ele quer falar e ser ouvido. Ele quer ser fonte de informação, uma referência para seus amigos.
As marcas estão querendo esses consumidores ao seu lado e desenvolvendo diversas ações que possam impactar esse consumidor, porém, o que se vê ainda é que a grande maioria das ações são para gerar: impacto X venda.

A idéia é fazer banners na home de portais, sites especializados, sites regionais, links patrocinados que geram visitas a um determinado site ou hotsite e que eles gerem vendas. Quanto mais se investe, mais retorno se espera. A conta é essa, mas na minha opinião, essa conta deve começar a ser repensada.

Internet não é só venda! Ela é relacionamento, interação, conversas, experiência, divulgação, comunicação e claro também vendas! Mas não apenas vendas! E as empresas precisam pensar nisso!

Nesse ponto que eu quero chegar nesse artigo, sobre o marketing de cultivo, onde as marcas precisam usar a web para atrair “fãs” e trabalhar com esses fãs. Redes Sociais são projeções geométricas.

Imagine se uma marca possui em seu perfil do Orkut 100 “amigos” ou seguidores. Cada um desses amigos possui mais 100 pessoas, que possuem mais 100, que possuem mais 100 e por ai vai; agora leve isso para o fato de que dentre o 1º grupo de 100 pessoas, fãs da marca X, sejam tão bem trabalhados, com informações periódicas sobre a marca e produto – não apenas com estímulos de compra – que desses 50 decidam enviar uma mensagem sobre a marca para seus 100 amigos, que aqui podemos tratar como 2º grupo; Essas 50 pessoas estão impactando – cada um – mais 100 pessoas; Dessas, podemos imaginar que 30 decidam – sendo o 3º grupo – enviar a mensagem para seus 100 amigos. São números hipotéticos, mas é algo a se pensar quando se fala em comunicação na web.

A mensagem se viralizou de tal forma que a marca não tem mais controle, entretanto, ela pode ser muito beneficiada com isso, fazendo uma grande campanha sem gastar nada e da melhor forma que existe: o boca-a-boca. Pensando em vendas, é possível mensurar que essas indicações geraram vendas futuras sem que a marca gastasse um centavo para impactar um determinado grupo de consumidores.

Uma pesquisa mostra que 80% das mensagens que acreditamos vem de amigos ou conhecidos, apenas 20% são de propagandas, sendo assim, continuando o exemplo dado no parágrafo anterior, se 50 pessoas indicam o produto da marca X, ela é uma influenciadora, uma formadora de opinião, logo as chances de conversão ou mesmo gerar curiosidade são grandes.

Para se ter uma idéia de como uma marca pode ser beneficiada com o boca-a-boca no mundo digital, posso citar aqui o exemplo do Google, que surgiu há 10 anos. Nunca se viu uma propaganda do Google, um anúncio na TV, uma página dupla em uma revista. A marca foi simplesmente crescendo com o boca-a-boca onde pessoas usam o sistema, gostavam e passavam a experiência prazerosa para seus amigos. Isso fez com que a marca começasse a crescer, crescer e após 8 anos do seu surgimento (hoje, com 10 anos) já era a marca mais valiosa do mundo!

E como a marca cresceu dessa forma sem fazer propaganda? Simples, oferecendo um bom serviço para seus usuários, assim milhares de blogs pelo mundo (incluo o meu blog plannerfelipemorais.blogspot.com nesse meio) escreveram diversas vezes sobre o Google. Surgiram livros, artigos, matérias em revistas de grande circulação no mundo, matéria de programas de TV, Rádio; enfim, a propaganda do Google foi feito pelos usuários para os usuários em uma projeção tão grande ela superou – em valor de marca – empresas centenárias como IBM, Microsfot, GM, McDonald´s e Coca-Cola, que estão entre as 10 marcas mais valiosas do mundo.

Diante a todo esse cenário, é que as marcas devem começar a pensar no marketing de cultivo, ou seja, levar as pessoas para o site, hotsite ou comunidades virtuais é uma tarefa que as campanhas já fazem, o importante agora é cultivar essas pessoas; é gerar informação permanentemente para os seguidores, e repito, não apenas oferecendo produtos, mas comunicando novidades, falando sobre os garotos propaganda da marca, falando sobre notícias em torno do ambiente da marca e claro, uma vez ou outra, criando campanhas específicas para esses seguidores, assim como a Tecnisa fez recentemente, quando fez uma ação para seus seguidores no Twitter e vendeu um apartamento na Lapa de 500 mil reais.

As campanhas de web não devem apenas gerar clicks e vendas para as marcas. Isso é o básico e o profissional de planejamento estratégico digital deve pensar muito além disso, deve-se pensar que se a agência criou uma campanha para levar as pessoas a uma determinada URL, essas pessoas não foram lá apenas para conhecer mais do produto, elas foram porque se interessam. Nesse processo, ações simples como um concurso cultural ou um espaço para que as pessoas deixem sua opinião sobre marca e produto podem gerar um mailing para o cliente muito interessante.

Só com essas duas ações simples – cadastros e seguidores em redes sociais – a marca já vai possuir uma boa base de clientes, um entendimento do que essas pessoas pensam do produto, como compram, o que acham, o que sugerem de melhorias, ou seja, a marca – e o profissional de planejamento - terá um material amplamente rico para trabalhar futuras ações.

Supondo que uma ação simples gere 1.000 seguidores em redes sociais, 500 depoimentos em um hotsite e 10 blogs que falaram espontaneamente sobre a ação. O profissional de planejamento entregará um banco de dados muito rico para a marca com a qual está trabalhando. Em um futuro próximo do final da ação, a agência pode fazer uma campanha específica para essas pessoas, um e-mail marketing também onde esse público possa comprar o produto com um desconto em uma loja virtual estilo Submarino.com por exemplo, ou criar uma pesquisa mais abrangente com esse público, economizando a contratação de empresas de pesquisa e obtendo talvez, os mesmos resultados de outras metodologias de pesquisa; ter um sistema de CRM ligado a essa estratégia só vai potencializar os resultados.

O marketing de cultivo é ideal para não apenas fidelizar os consumidores, como fazer com que esses tragam novos consumidores, que também vão trazer novos consumidores; outras ações vão ajudar a aumentar esse banco de dados, mas é importante saber que uma vez conquistado esses consumidores querem e precisam ser tratados como únicos, como sendo especiais e devem saber de tudo antes!